segunda-feira

AMOR INGÊNUO

Seria, das ilusões, a pior, imaginar que se tenha conquistado o amor, mesmo nos seus mais insignificantes matizes. A conquista do amor se constitui em tarefa diária, cujo limiar se perde na imensidão da eternidade. Mas, se estivermos conscientes, de todos os caminhos nos levam a amar - temos que nos abrir para conquistá-lo. Não podemos nos esconder de quem, realmente, somos, também, do tenro estágio evolutivo que nos encontramos - mas devemos nos reconhecer como meros candidatos à feliz conquista. Não há no mundo quem não ouça a voz da consciência a verberar nos recôndidos da alma o exercício do bem que ainda, não possuímos. Somos seres transitando para humanidade, em luta num campo de batalha ao pouco ou quase nada conhecemos - nós mesmos. Ao desenvolvemos a filosofia materialista determinista, o positivismo e a dualidade - nos separamos de Deus e da nossa consciência, numa viagem de difícil revés. Eis o momento da história humana em que o "ego" tomou assento no altar das nossas vidas, dirigindo nossos pensamentos e ações, na satisfação das nossas ilusões materialistas. Desejamos tudo o que o mundo com a sua tecnologia moderna pode nos ofertar, para a nossa satisfação pessoal. Mas depois de conseguirmos todas as "coisas" - eis que ainda resta uma pecha a ser preenchida - não somos felizes. O que nos falta? onde ou aonde podemos encontrar? Surge, nesse momento, os conflitos de todas as ordens. As mentes condicionadas ao raciocínio lógico, ao materialismo e ao dualismo, colapsam, inrrompendo injunções psicopatológicas, cujos efeitos não raro, desaguam com a depressão e os desequlibrios somáticos. Estamos direcionando nossa energia estruturante para o foco errado, se não alcançamos o fator felicidade e equilíbrio nas "coisas" do mundo - é porque ele somente pode está num lugar - dentro de nós, nas nossas consciências. A infelicidade dos homens, portanto, não encontra a sua gênese, exclusivamente, na falta de coisas ou pessoas, não é o que as pessoas fazem ou deixam de fazer, consoante as nossas pescpectivas, que nos tornam infelizes - mas, sim, a falta do reencontro com nós mesmos - essa forca catalisadora do perdão, do autoperdão, da compaixão, da humildade, da caridade e do único e verdadeiro amor para conosco e para com o próximo.

Claudio Ribeiro - Fraternidade Espirita Caminhando com Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário