O médium baiano Divaldo Franco (1927- ) possui em seu currículo muitas coisas inovadoras em favor do Ideal Espírita, pois desde 1947 entregou-se totalmente à divulgação do Espiritismo no Brasil e no mundo. Destacaremos o fato dele ter levado a Doutrina Espírita, através de palestras, para fora dos Centros Espíritas (em Faculdades, Universidades, Centros de Convenções, Ginásios, Teatros, Associações, Praças Públicas, estádios, Hotéis etc), no Brasil e no Exterior. O Espiritismo, como Doutrina racional e consoladora, não pode se restringir só à Casa Espírita pois a Humanidade precisa de suas luzes.
EM LOCAIS PÚBLICOS
As primeiras palestras espíritas de Divaldo no Brasil foram naturalmente em Centros Espíritas. Mas temos anotações demonstrando que, já no início da década de 1950, ele começou a fazer palestras fora da Casa Espírita. Só para ilustrar citamos: em 1952, no conhecido Teatro Santa Isabel, Recife/PE; em 1954, no Clube Recreativo, em Curitiba/PR; em dezembro/1954 no Clube Palestra, em Ribeirão Preto/SP; em 1955, antes da inauguração de Brasília, falou no Clube dos Engenheiros, Lago Paranoá, no Grêmio Recreativo, Clube 28 e no Teatro Nacional (em 1962); em Londrina/PR, falou no Cine Ouro Verde (1956); também em 1956, em Porto Alegre/RS, falou no Instituto de Belas Artes, no Teatro São Pedro, na Faculdade de Direito e no Cine Teatro Coliseu; em 1957 na Concha Acústica, em Londrina/PR; na Secretaria de Serviço Social e no Edifício Feiras das Amostras, em Belo Horizonte/MG, ambos em 1957; em Belém/PA, no Teatro da Paz; no Teatro Amazonas, em Manaus/AM, ambos em 1957; em 1957 e 1958, em S. J. do Rio Preto/SP e Uberaba/MG, fez suas primeiras palestras em praças públicas e há vários anos tem feito palestra antes do Natal numa Praça de Salvador/BA, O Encontro da Paz, chegando a reunir mais de 20 mil pessoas; em Juiz de Fora/MG, em 1959, fez palestra no Cine Popular; em Rio Verde/GO, no Mercado Municipal.
Nas décadas de 1980 e 1990, começou a fazer palestras e seminários em Centros e Palácios de Convenções, e algumas vezes em estádios, de vários Estados do Brasil. O certo é que Divaldo não cabe mais em Centro Espírita e por isso já esteve nos lugares mais famosos do Brasil.
No Exterior, ressalvadas poucas exceções (em uns oito ou nove países da América do Sul, e alguns da Europa e África do Sul), as palestras de Divaldo não são em Centros Espíritas mas sim em Hotéis, Teatros ou Salas alugadas.
NAS UNIVERSIDADES
Desde o começo do século XX houve no Brasil algumas teses acadêmicas com temas espíritas, mas não passaram de fatos isolados. Mas as palestras espíritas de Divaldo em Universidades tiveram ampla divulgação no meio acadêmico, sendo assistidas sempre por dezenas e até centenas de universitários, não espíritas. Isto tudo apesar de Divaldo nem o ginásio ter estudado.
Só no Exterior, foram as seguintes Faculdades e Universidades onde Divaldo fez conferências (na maioria delas mais de uma vez): na Europa: Sorbonne (Paris-França) (desde julho/1985); em Viena (Áustria) (desde a década de 1990); em Lyon (França), (desde maio/1988); em Genebra/Suíça (desde a década de 1980), em Berlim/Alemanha (desde junho/1983) e Hamburgo/Alemanha (desde 2001).
No Continente americano: Universidades de La Rioja/Argentina (desde novembro/2002), John Hopkins (Washington-USA), Houston (fevereiro/2002), Saint Thomas (Texas-USA) (fevereiro/2002), Arecibo/Porto Rico (fevereiro/1990), Juncos/Porto Rico (janeiro/1989), Utuado/Porto Rico (fevereiro/1995), Durabo/Porto Rico, Universidade Privada de Santa Cruz de La Sierra/Bolívia (desde maio/1995), Universidade Mayor de San Simon, Cochabamba/Bolívia (março/1998), Escuela de Derecho, Puebla/México (desde a década de 1990), Universidade de Maryland, School of Medicine, em Baltimore/USA) (desde 2004), Universidade Florida/Miami (desde a década de 1990), Universidade do Peru, Universidade de Montreal/Canadá (desde 1991); no Continente Africano: Universidade With, Johannesburg/África do Sul (desde a década de 1980). Algumas dessas Universidades são as mais conceituadas do mundo. No Brasil foram cerca de dez universidades, de norte a sul do país.
Felicitamos a coragem e a audácia de Divaldo em levar a Terceira Revelação fora do ambiente espírita, até para doutos do meio universitário, pois ele tem a certeza de que a mensagem que representa pode enfrentar a razão face a face em qualquer época da Humanidade, consciente de que o mundo tem necessidade dela...
Washington Luiz Nogueira Fernandes
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