(Francisco Cajazeiras)
Já de algum tempo, dados empíricos vêm sugerindo pelo menos a presença de um fator psicossomático em pacientes que desenvolvem tumores malignos, assim como a sua importância na evolução desses tumores.
Observavam-se, por exemplo, que cônjuges que enviuvavam, adoeciam com maior freqüência e, em muitas situações, desenvolviam quadros neoplásicos com elevado grau de malignidade, desencarnando em tempo curto.
Também se percebia na prát ica, maior vulnerabilidade às infecções, em grupos de pacientes com quadros de tristeza ou cólera um pouco mais prolongada e, às vezes, até mesmo em problemas emocionais agudos.
Atualmente, as experiências científicas vêm confirmar aquilo que a prática clínica do cotidiano já sugeria. O Dr. Carl Simonton e a Dra. Stephanie-Matthews Simonton, pioneiros nos estudos que relacionam a emoção com a doença neoplásica maligna, ensinam que o nosso organismo origina células cancerosas com freqüência, mas que há uma vigilância natural do sistema imunológico a identificar prontamente e a Destruir estas células, impedindo-lhes a proliferação e subseqüente formação dos tumores.
Para esses pesquisadores, nos casos de câncer vamos encontrar uma incompetência desse sistema na identificação daquelas células alteradas, relacionando o fato aos distúrbios emocionais. Segundo eles, os hormônios de estresse que são produzidos nos estados de raiva e de ressentimento, quando se mantêm por tempo prolongado seriam os responsáveis pela falha imunológica.
Estudando a personalidade de pacientes que desenvolvem câncer eles concluem: “Uma inclinação a guardar ressentimentos e uma marcada incapacidade para o perdão são a característica psicológica-chave das pessoas com tendência ao câncer.”
Obviamente nem todas as pessoas que são acomet idas por essas enfermidades estarão enquadradas no referido perfil psicológico, assim como nem todas que o apresentam, desenvolverão a doença, pois é preciso levar em consideração os outros fatores, inclusive à predisposição orgânica que, como já visto, herdamos de nós mesmo, através do perispírito, pela lei biológica da reencarnação.
Sobre esses estudos com a emoção, também encontramos referência no livro já citado do Dr. Geraldo José Ballone, Da Emoção à Lesão: “Sabe-se que no sangue as células (linfócitos) chamadas de ´naturais killers´ - NK, têm a função de vigiar a existência de qualquer célula anômala e proporcionar a sua pronta destruição. Essa tarefa que os linfócitos executam do nascimento até a morte é chamada vigilância imunológica. (...)
Se eles não ‘perceberem’ a existência de células realmente anômalas, poderão negligenciar sua tarefa de vigilância imunológica. Nesse caso aparece o câncer.
E sobre a personal idade com tendência a desenvolver cânceres: “Os oncologistas conceituaram e delinearam uma Personalidade Tipo C, onde o risco maior seria para o câncer. (...) Nesse tipo de personalidade haveria (...): supressão das emoções e tendência à raiva (...).”.
Teto extraido do Livro Valor Terapeutico do Perdão escrito por Francisco Cajazeiras (Professor Universitário e Médico).
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