Planeta iluminado
Queridos amigos da ABRARTE,
Quanta luz sentimos nesses dias,
Quando o amor em forma de arte
Reluziu por nós e nossos guias.
Foram dias de elos profundos
A se reforçarem na beleza
De consolar irmãos oriundos
Das trevas interiores... com certeza!
Estes, que um dia desistiram,
Frente a enormes pesadelos,
De manter a mente nobre e sã,
Após a morte surpreendê-los.
Foi a arte pura... sem dúvida!
Refazendo o seu divino papel
De ser vista, ouvida e sentida
Da terra fria aos clarões do céu.
A festa, a alegria pura expandida,
Reverberava cores no espaço,
Atingindo cada ponto de vida
A cada riso, lágrima, em cada abraço.
Então, das sombras da noite
Surpresos com a luz das almas
Vieram pedir clareza... um norte,
um pouco de ternura, leveza e calma.
Foram momentos de esperança
A delinear novos rumos de ação,
Frente a missão que avança
Da arte irradiando consolação.
Ali, tivemos aprendizados únicos
De que nossos ensaios na arte
São poderosos trabalhos mediúnicos
Silenciosos, naturais... sem alardes.
Amigos desta e de outras eras
Ligados por laços insolúveis
É dever hoje... como antes era,
Levar a boa arte a outros níveis.
Juntemos esta santa e bela força,
Por menor que agora ande e seja.
E cada um, no que desejar e possa,
Ser melhor nos valores que eleja.
Só assim, nesta escalada íntima,
Pulsando a arte em todas as órbitas,
Teremos à reforma... por mais ínfima,
Em cada eco das belezas espíritas.
Maurício Keller - Conselho Doutrinário da Abrarte Goiânia, 29/06/2011
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