Havia num Centro Espírita um dirigente, que todos os dias lá estava a fazer palestras. Pessoa culta, inteligente, era admirada por todos pelas suas palavras e pelo entendimento da doutrina espírita. O interessante é que, enquanto fazia as suas palestras, reparava num velhinho sentado no fundo da sala, nas últimas cadeiras.
O velhinho estava sempre lá, todas as vezes que ele fazia a sua palestra lá estava o velhinho, olhos miúdos, atento a tudo.
Pois bem, esse velhinho veio a desencarnar e por coincidência ou não o dirigente do centro espírita também. Qual a surpresa, quando o dirigente do centro espírita ao chegar ao outro lado, se viu num ambiente nebuloso, sombrio e nefasto, estava no umbral…
Ficou por ali algum tempo, mas, conhecedor da doutrina, sabia que a salvação era a oração, começou então a orar e a pedir a Deus que o ajudasse. Estava aflito, desorientado, não entendia porque estava a acontecer aquilo.
Um dia, para seu espanto, vê uma luz, uma luz forte a aproximar-se dele… tão forte que o ofuscava. Ao perceber a aproximação daquela luz, ficou radiante, alegre, feliz pois sabia que as suas preces tinham sido ouvidas. Mais espantado ficou ao perceber que aquela luz era irradiada por aquele velhinho que ele tanta vez vira nas suas palestras, sentado ao fundo da sala.
Intrigado exclamou:
▬ É você?
▬ Você não era aquele velhinho que ficava lá no fundo do centro quieto, que não dizia nada, apenas escutava o que eu dizia…
▬ Como pode?
▬ Você está aí com toda essa exuberância divina, e eu que era até dirigente de um centro espírita, ajudei tantas pessoas, estou aqui neste estado. Porquê?
O velhinho olhou para ele, e com um sorriso que irradiava bênçãos, disse:
▬ Eu apenas fiz o que você dizia nas suas palestras, apenas fiz.
▬ E você, fazia o que dizia?
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